Habitação social para 25 famílias

. sábado, 31 de março de 2007
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O município de Soure vai proporcionar casa nova a 25 famílias carentes, ao mesmo tempo que reabilita parte do património edificado do centro histórico da vila. Uma opção que permite uma melhor integração das famílias no meio social.
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25 famílias do concelho de Soure, com carências habitacionais devidamente diagnosticadas, vão ter uma habitação. Ontem, na Câmara Municipal, autarquia e Instituto Nacional de Habitação (INH) subscreveram um acordo de colaboração no âmbito do Prohabita, que permitirá que, dentro de cinco anos, as famílias possam ter a desejada casa.
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Não se trata de construir um bairro social, mas antes de aproveitar os edifícios existentes na vila e reabilitá-los. Aqui reside uma das grandes virtudes desta iniciativa da autarquia de Soure, que procurou não só dar uma habitação condigna a quem não tem, mas também «reabilitar a zona histórica de Soure», como referiu o presidente da autarquia, João Gouveia.
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Uma opção que foi enaltecida pelo presidente do Conselho de Administração do INH que, de resto, afirmou, «está já dentro da estratégia do novo programa do Prohabita que pretende estimular a reabilitação de habitações e as boas práticas de construção». José Teixeira Monteiro afirmou também que, ao dispersar os agregados pelas várias habitações da vila, está-se a «contribuir para um melhor ordenamento e integração das famílias no meio urbano».O secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, que presidiu à cerimónia, frisou a «visão, rigor e estratégia» do município de Soure na elaboração e concretização de todo este projecto que visa a resolução de carências habitacionais concelhias. «É necessário urbanizar as políticas sociais e é isso que está a ser feito em Soure», referiu João Ferrão, lembrando as conclusões de uma recente reunião da OCDE na qual participou. E o que está a ser feito não é apenas «resolver os problemas», mas também «criar oportunidades», afirmou, lembrando a importância de integrar as famílias na sociedade, evitando os bairros sociais que «rapidamente se transformam em guetos».
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Com o acordo de colaboração estabelecido entre as duas entidades, a autarquia de Soure compromete-se a, entre 2007 e 2011, atribuir habitações condignas a 25 famílias identificadas como carentes em termos habitacionais. Das 25 habitações, a autarquia vai adquirir 14 e reabilitá-las, uma já é pertença do município e as restantes dez serão arrendadas. Ao todo estão envolvidos 925 mil euros que virão do INH, 50% a fundo perdido e 50% por empréstimo com taxa bonificada.
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O presidente da autarquia não deixou de sublinhar todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2006 de «levantamento rigoroso de todas as carências habitacionais graves» e frisou a «sintonia positiva» estabelecida entre a autarquia e o INH. Uma sintonia que se traduziu na «celeridade» com que todo o processo foi desenvolvido e que permitiu que a candidatura ao programa Prohabita tivesse sido feita a 6 de Dezembro de 2006 e a sua aprovação tivesse sido comunicada à autarquia a 23 de Janeiro deste ano.
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Texto retirado de: Diário de Coimbra
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“Espaço J” nasceu para apoiar jovens de Soure

. quinta-feira, 29 de março de 2007
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O “Espaço J”, criado em cooperação pela escola secundária e o centro de saúde de Soure, procura incutir a adopção de comportamentos saudáveis entre os jovens.
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“J” de jovem, pois este é um espaço que foi criado para apoiar os jovens. Nasceu no dia 27 de Fevereiro de 2004, na Escola Secundária Martinho Árias. Resultou de um protocolo de cooperação entre a escola e o Centro de Saúde de Soure e conta com a participação de profissionais das áreas do ensino, da enfermagem, da medicina, do serviço social e da psicologia. As responsáveis são, na área da saúde, a enfermeira Florbela Paiva, e na área do ensino a professora Maria João Machado.
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A iniciativa – que será um dos projectos a apresentar no “Forum 07”, organizado pelo Conselho Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, que se realiza a 10 e 11 de Maio, em Coimbra – tem como principais objectivos “promover comportamentos saudáveis dotando os jovens de competências nas tomadas de decisão e sinalizar e apoiar jovens com problemas”, refere a enfermeira Florbela Paiva. No momento, o Espaço J tem como instituições colaboradoras a Câmara Municipal de Soure, o Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH de Coimbra, contando ainda com o apoio da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
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Actividades diversificadas
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As actividades que o Espaço J dinamiza são diversificadas, procurando não só formar, mas também motivar e sensibilizar os jovens para questões inerentes à sua saúde. Algumas dessas actividades são formais, como a realização de rastreios, sessões de educação para a saúde para alunos, para professores, para pessoal não docente, encarregados de educação e profissionais de saúde, explica a enfermeira Florbela Paiva. Outras são menos formais, como a criação de um centro de recursos informativos (vídeos, cd rom, livros, folhetos...), um e-mail (para melhor acessibilidade), uma caixa para perguntas anónimas, um jornal de parede para resposta a essas questões ou outras informações importantes, visitas de estudo, actividades de voluntariado e concursos.
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As actividades mais recentes incluem estudos de investigação e a constituição de um grupo de alunos para desenvolver a formação interpares. As áreas de intervenção incluem a sexualidade, a alimentação, a diabetes mellitus, a hipertensão arterial, obesidade, as perturbações na coluna vertebral do jovem, os comportamentos aditivos e o voluntariado jovem.
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Até ao momento foram realizadas cerca de 60 sessões educação para a saúde na escola, envolvendo alunos, professores e pessoal não docente, e uma no centro de saúde para enfermeiros.
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Dos rastreios efectuados foram detectados um caso de hipertensão, um caso de diabetes descompensado e cinco casos de obesidade. No ano de 2006, 10 jovens iniciaram a consulta de planeamento familiar, foi orientada para a consulta de planeamento familiar uma jovem com comportamentos sexuais de risco, e para o IDT de Coimbra um jovem.
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Foram realizadas duas visitas dos jovens à Santa Casa da Misericórdia de Soure e uma visita à escola pelos idosos e decorreram duas visitas à Associação Sol Nascente. Três pirâmides alimentares e de brinquedos foram distribuídas por famílias carenciadas locais e foram realizados dois estudos de investigação (alcoolismo e alterações músculo-esqueléticas vertebrais dos adolescentes), entre outras iniciativas.
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Procurando responder de forma mais eficaz às necessidades dos jovens, realçadas com este projecto, foi criado o Centro de Atendimento a Jovens (CAJ) em Dezembro de 2006, que segue actualmente 26 jovens. “Cremos que apenas uma intervenção planeada e consistente pode sensibilizar os jovens. Esses são os princípios norteadores do projecto Espaço J, que em constante evolução procura como finalidade máxima a promoção de comportamentos saudáveis”, afirma a enfermeira Florbela Paiva.

Despiste no centro da vila causa um ferido ligeiro

. segunda-feira, 26 de março de 2007
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Na madrugada de sábado para domingo um despiste de um veículo ligeiro causou um ferido ligeiro.

Segudo relato de populares o veículo terá perdido o controlo ainda antes de chegar ao centro da vila, tendo embatido com alguma violência na porta do café Arco-Irís, sem antes destruir o vaso que ali se encontra a fechar a rua de calçada.

Ao que conseguimos apurar alguma velocidade excessiva terá sido a causa do acidente. Os bombeiros de Soure e a GNR estiveram no local, tendo o condutor da viatura saído ileso e o passageiro assistido e transportado ao Centro Hospitalar de Coimbra.

Fonte: Portal Sourevirtual.com, 18 de Março de 2007

Região vai perder 36 Serviços de Atendimento Permanente

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De acordo com uma lista elaborada pelo Ministério da Saúde, em Agosto de 2006, a Região Centro será mais penalizada no encerramento de Serviços de Atendimento Permanente (SAP), confirmando os rumores de então.
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No ano passado, as populações dos concelhos de Condeixa, Lousã, Miranda, Penacova, Soure e Vila Nova de Poiares, assim como de Coimbra (Centro de Saúde do Norton de Matos), viram cumpridas as suas piores expectativas com o encerramento dos respectivos SAP.
Em toda a Região Centro, o distrito de Coimbra foi o único a ser atingido, mas sabe-se agora que a lista, elaborada em Agosto de 2006, é bastante mais extensa, compreendendo 36 SAP, num total nacional de 56 que deverão encerrar.
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A lista, agora tornada pública pela televisão TVI, prevê que, para além dos sete SAP já encerrados na região, venham a deixar de funcionar em Castelo de Paiva, Mealhada, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga, Vale de Cambra, Oleiros, Góis, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Penela, Tábua, Aguiar da Beira, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal, Trancoso, Nazaré, Marinha Grande, Armamar, Castro Daire, Resende, Santa Comba Dão e Vouzela.O encerramento destes serviços estará dependente da reestruturação da urgências hospitalares e provocou manifestações de descontentamento, perante os rumores de fecho dos serviços, que agora se confirma estarem nos planos do Governo.
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Diário de Coimbra

Pinto da Costa celebra bodas de prata - Soure estará presente

. sexta-feira, 23 de março de 2007
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Pinto da Costa assumiu a presidência do clube das Antas no dia 23 de Abril de 1982, vai cumprir um quarto de século à frente dos destinos dos dragões e é o presidente de clube de futebol com maior longevidade em Portugal.
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Hoje (dia 23), à tarde, é a vez de Mirandela receber uma comitiva do F. C. Porto, formada por Pinto da Costa, o treinador Jesualdo Ferreira, o guarda-redes Vítor Baía e o responsável pelo pelouro das filiais, Castro Neves.
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Pinto da Costa será recebido por José Silvano, o presidente da Câmara, no auditório municipal, estando a sessão de boas vindas agendada para as 18 horas. Meia hora depois, o homenageado será um filho da terra, Jesualdo Ferreira, a quem será atribuída a medalha da cidade.
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A visita prossegue com a inauguração da delegação de Mirandela, apadrinhada por Vítor Baía. O núcleo recebeu o número 99, precisamente o número da camisola do guarda-redes e sub-capitão dos portistas. A jornada de Trás-os-Montes fica completa com um jantar no pavilhão do INATEL, juntando cerca de 400 pessoas.
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Diversas filiais, espalhadas pelo país, fazem questão de se associar à cerimónia transmontana, daí estar prevista a presença dos responsáveis pelas casas de Bragança, Alfandega da Fé, Vila Real, Guimarães, Alijó, Lisboa, Soure, Chaves e Régua, entre outras.

Festival Portugal Jazz em Soure a 18 de Maio - Não Falte!!!

. sábado, 17 de março de 2007
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O festival itinerante de jazz irá, este ano, ter uma componente didáctica; ontem apresentado, em Lisboa, está a conquistar adeptos por todo o país.
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O Jazz ao Centro Clube (JAAC) apresentou ontem no Centro Cultural de Belém (CCB) o Festival Itinerante de Jazz, pensado para alcançar os 278 municípios do Continente. Iniciativa «arrojada» e de «coragem», tal como a descreveu Miguel Coelho, responsável do CCB, o festival pretende promover, divulgar e ensinar o jazz em Portugal.
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O evento foi pensado em finais de 2006 e teve como linha orientadora um conjunto de motivações e objectivos, explicou Pedro Rocha Santos, director do projecto. Assim, a organização pretende chegar a todos os municípios do Continente, bem como orientar a iniciativa em duas vertentes distintas. Para além dos concertos de jazz, que terão lugar à noite, existirão ainda duas possibilidades para preencher as tardes: concertos didácticos e workshops.
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Os concertos didácticos destinam-se ao ensino secundário e superior e serão preenchidos por uma parte tocada, complementada pela explicação falada de uma série de aspectos ligados ao jazz. No caso dos municípios com uma elevada taxa de músicos, estes concertos terão como alternativa a realização de workshops direccionados para esses profissionais.
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O delegado regional da cultura do Centro, António Pedro Pita, destacou esta vertente da iniciativa, sublinhando que a «articulação entre o concerto, a actividade formativa e a divulgação da revista» de jazz, compõem o «triângulo que define a identidade do projecto».
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Os custos da iniciativa alcançam um milhão de euros. No que diz respeito à participação dos municípios, o valor final é de 3.800 euros, preço que inclui a revista, o transporte e alojamento dos músicos, a divulgação do evento e os concertos da tarde e da noite. As câmaras podem ainda recorrer a patrocínios locais, tendo em vista a redução dos custos.
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Confirmados estão já os municípios de Felgueiras, Soure, Ansião, Penela, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Vizela, Almeirim e Penacova. São 70 as Câmaras já contactadas nos cerca de 15 mil quilómetros percorridos pelo JAAC, sendo que a receptividade tem sido «muito grande», salientou Pedro Rocha Santos.
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A 5 de Maio o município de Felgueiras é o primeiro a receber a iniciativa, seguindo-se Soure a 18 do mesmo mês. Ansião será palco de jazz no dia 3 de Junho e Penela a 13 do mês seguinte. Os restantes não têm ainda data certa.
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Para os municípios que optarem por cobrar a entrada no evento, a organização sugeriu um valor indicativo de cinco euros por pessoa, que compreende o concerto e a oferta da revista jazz.pt, única revista da especialidade em Portugal.
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Saiba mais em http://www.jacc.pt - Apoie a cultura!
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Texto retirado de: Diário de Coimbra

Festival Portugal Jazz passará por Soure

. sexta-feira, 16 de março de 2007
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A organização do Portugal Jazz - Festival Itinerante de Jazz, cuja primeira edição começa com um concerto a 04 de Maio, em Felgueiras, pretende divulgar o jazz nacional em todo o país com a colaboração dos municípios.
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O projecto foi hoje apresentado no Centro Cultural de Belém (CCB), entidade que concedeu apoio à iniciativa e onde decorrerá a festa de encerramento da primeira edição do festival no final deste ano.
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Pedro Rocha Santos, presidente do Jazz ao Centro Clube (JACC) e director do festival, explicou aos jornalistas que o projecto arrancou no ano passado com o objectivo de mostrar o jazz criado por grupos portugueses e músicos estrangeiros a residir em Portugal, acompanhando os concertos com acções pedagógicas.
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«Queremos democratizar o jazz, levá-lo ao máximo de população possível, lançar novas formações de jazz em Portugal, paralelamente a uma acção didáctica sobretudo dirigida aos jovens», disse sobre o projecto, que foi concebido para ser levado em parceria com as 278 câmaras municipais do continente.
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à primeira edição do Festival Portugal Jazz aderiram até ao momento dez municípios, mas a organização continua a fazer apresentações do projecto para conseguir realizar mais concertos até ao final do ano.
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«A grande dificuldade é que, quando contactámos as câmaras no final de 2006, já tinham o plano de actividades de 2007 encerrado, mas a todo o momento estamos a conseguir novas adesões», indicou Pedro Rocha Santos.
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Felgueiras, Soure, Ansião, Penela, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Vizela, Penacova e Almeirim são as câmaras que já aderiram ao festival, cujo custo médio ascende a 3.800 euros por concerto.
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Para chegar a este valor, de acordo com o responsável, «foi tida em conta a realidade financeira da generalidade dos municípios portugueses e as suas disponibilidades de espaços para concertos», mas a verba pode ser reduzida com apoios ou patrocinadores locais.
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O valor pago pelas autarquias inclui a realização de um concerto de jazz à noite, com a respectiva divulgação, e uma acção pedagógica à tarde, com explicações sobre a história deste género musical e os instrumentos que habitualmente utiliza.
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A primeira edição do festival tem um custo de cerca de um milhão de euros, esperando a organização obter alguns apoios do Ministério da Cultura e do Instituto das Artes, entidades a que apresentaram candidaturas.
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Também presente na apresentação, o Delegado Regional da Cultura do Centro, António Pedro Pita, referiu que o apoio da entidade «representa uma parte do envolvimento que o Ministério da Cultura quer ter neste projecto».
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«A credibilidade da organização, que teve a capacidade de se afirmar em termos regionais e nacionais, e a identidade deste festival à escala nacional, com a vertente da divulgação da música e as acções pedagógicas, justificam plenamente o apoio», salientou.
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O Portugal Jazz - Festival Itinerante de Jazz começa dia 04 de Maio em Felgueiras, mas a organização escusou-se a revelar que formação de jazz irá actuar, observando que «neste momento o mais importante era divulgar o conceito e objectivos do projecto».
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Criada em Coimbra, em 2003, a JACC tem vindo a realizar naquela cidade o Festival Internacional de Jazz, actualmente em 5ª edição, e lançou em 2005 a revista bimestral deste género musical Jazz.pt, que será distribuída gratuitamente ao público durante os concertos do novo evento.
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A organização indicou ainda que, caso as autarquias queiram cobrar bilhetes dos concertos, cujo calendário e programa serão divulgados em breve, o valor de referência é de cinco euros.

Soure não escapou à mega operação

. sexta-feira, 9 de março de 2007
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Mais de duas dezenas de estabelecimentos de diversão nocturna foram “passados a pente fino”, numa operação concertada entre a PJ e o SEF. Quatro homens foram constituídos arguidos e identificadas 124 mulheres, que poderão ser vítimas dos crime de tráfico de seres humanos e de coacção sexual. As averiguações prosseguem.
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A mega operação da Polícia Judiciária (PJ) e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) começou a ser preparada há cerca de mês e meio, numa colaboração estreita entre as duas entidades, no âmbito da prevenção e combate ao tráfico de seres humanos e auxílio à imigração ilegal. Na madrugada de quarta-feira, mais de duas centenas de inspectores, de ambas as entidades, saíram para o terreno, “palmilhando” um território vasto, compreendido entre Aveiro, Leiria, Guarda, Castelo Branco Viseu e Coimbra. O objectivo centrou-se em estabelecimentos de diversão nocturna, espaços conotados com o tráfico de seres humanos, bem como outros crimes que põem em causa a liberdade e autodeterminação sexual.
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Segundo fonte ligada à investigação, foram fiscalizados mais de duas dezenas de estabelecimentos de diversão nocturna, vulgarmente conhecidos como casas de alterne, nomeadamente em Soure, Tentúgal, Pombal (três), Santa Comba Dão, Pedrógão, Viseu, Guarda, Aveiro, Leiria e Castelo Branco, numa operação que se prolongou ao longo de mais de 24 horas e terminou na madrugada de ontem. Dois desses estabelecimentos, localizados no concelho de Trancoso (Guarda), foram encerrados e selados, de acordo com a PJ, e quatro indivíduos constituídos arguidos, um dos quais detido, por suspeita dos crimes de auxílio à imigração ilegal e lenocínio. Trata-se de homens ligados profissionalmente à diversão nocturna, três de nacionalidade portuguesa e um de origem francesa, todos já referenciados pelas autoridades policiais. A detenção verificou-se, segundo apurámos, na zona da Guarda. Por outro lado, o SEF instaurou nove processos de contra-ordenação a outros tantos estabelecimentos, por se encontrarem em situação irregular.
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A operação, que de acordo com a PJ procurou conjugar a componente repressiva com uma postura preventiva, permitiu proceder à identificação de 124 mulheres nas mais de duas dezenas de estabelecimentos, 41 das quais se encontravam em situação ilegal no país. Em causa estão mulheres com idades entre os 20 e os 30 anos, das mais diversas nacionalidades, desde brasileiras, africanas, cidadãs da Europa de Leste e, inclusivamente, duas norte-americanas.
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Perceber o fenómeno
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Cada mulher, de acordo com a PJ, preencheu um questionário – que agora vão ser devidamente analisados pelas autoridades, no sentido de apurar as circunstâncias que rodeiam e caracterizam a sua presença no país e naqueles espaços. Pretende-se saber se vieram livremente para Portugal ou integradas em grupos, o que pode configurar a situação de uma rede organizada, bem como se sabiam ou não qual o trabalho que vinham desenvolver e se as condições oferecidas correspondem às prometidas. A estas questões, juntam-se outras, referentes aos locais ou países por onde passaram.
Trata-se de um questionário cuja análise a PJ reputa como fundamental, no sentido de averiguar, em profundidade, os contornos deste “movimento” crescente de mulheres que chega a Portugal e tem como destino as casas de alterne, e a averiguação da existência, ou não, de eventuais rotas de tráfico. Importantes são, também, os resultados que daí poderão advir, no que se refere à «sinalização das condições de especial vulnerabilidade subjacentes a este fenómeno, que possibilitem a realização de acções preventivas nos países de origem e de destino» (ver caixa).
Não foi por acaso que a operação se realizou no Dia Internacional da Mulher. «Um sinal de alerta», admite Almeida Rodrigues, da Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária, no sentido de «mostrar que as autoridades estão atentas, pois são as mulheres as principais vítimas do crimes de tráfico de seres humanos».A “Operação Castelmar”, como foi baptizada pela PJ, permitiu ainda apreender objectos, valores e outros elementos que «se revestirão de grande interesse para que se possa aferir se as 124 mulheres identificadas foram vítimas de crimes de tráfico de seres humanos ou de outros crimes contra a liberdade e a autodeterminação sexual», refere o comunicado a PJ.

"Rock of Cantanhede" de volta - Balbúrdia marca presença

. terça-feira, 6 de março de 2007
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O 7º festival de música moderna de Cantanhede abre oficialmente sexta-feira. Também nesse dia, é lançado o primeiro trabalho discográfico do evento com bandas de edições anteriores.
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No fim-de-semana, Vila Nova de Outil recebe mais uma edição do festival e concede outra oportunidade de promoção às bandas novas.
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O primeiro dia dedicado ao Rock inicia às 22h00 com DJ Acept. Seguem-se Balbúrdia (de Soure), Fita Cola (Coimbra), Split (Cantanhede), Blumen (Almeirim) e Born a Lion (de Leiria). A abertura vai ser marcada pelo lançamento de um CD.
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No sábado, vão estar em palco os Wefigga (da Figueira da Foz), No Reset (de Cantanhede), Daphakz (Mira), Rock Poets (Guimarães) e os Skypho (de Albergaria).
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O rosto da edição deste ano, José Seiça, faz questão de diferenciar o “Rock of” de outros espectáculos que se realizam no Verão. Em entrevista ao jornal “Diário de Coimbra”, José Seiça disse que este festival “opõe-se claramente aos festivais e concertos de Verão, nomeadamente em recinto fechado e realizado no Inverno”.
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O responsável diz ainda que “esperamos casa cheia nos dois dias”.
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O preço dos bilhetes é de 3 euros para os sócios do Clube União Vilanovense e de 4 para o resto dos visitantes.

Vinha da Rainha promove hoje vinho novo

. domingo, 4 de março de 2007
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Há mesas, copos, vinhos e umas “tapas” para acompanhar. O convite partiu da Associação Cultural, Desportiva e de Solidariedade da Freguesia de Vinha da Rainha e é “válido” para a tarde de hoje. Prova-se o vinho novo e afirma-se um potencial da freguesia.
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“A tradição ainda é o que era” em Vinha da Rainha. O potencial vitivinícola continua a dar frutos e a Associação Cultural, Desportiva e de Solidariedade da Freguesia quer promover o “fruto da videira e do trabalho do homem”. Por isso organizou a II Mostra do Vinho Novo, evento que se realiza hoje, na sede da colectividade, entre as 15h00 e as 19h00.Participam nove produtores e mais não são porque, como refere António Simões, da organização, «este ano o vinho, aqui e em todo o lado, não foi de grande qualidade». E como a exigência de qualidade é a prova de toque da mostra, ficaram de fora muitos interessados, “lesados” pelos resultados menos bons das análises ao seu néctar efectuados pela Cooperativa Agrícola de Soure, que também de associa ao evento.
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Esta é a segunda iniciativa do género promovida pela associação. A primeira decorreu no ano passado, nos finais do mês de Janeiro e os resultados não poderiam ter sido melhores. «O salão esteve sempre cheio», recorda António Simões, lembrando o nevão que caiu por esses dias e obrigou a alterar o local inicialmente previsto pela organização, ao ar livre, para a sede da colectividade.
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No ano passado foram 15 os produtores presentes, «mas poderiam ter sido mais», sustenta António Simões, o que só não aconteceu porque muitos dos produtores já tinham o seu vinho vendido ou negociado e ainda porque, sendo uma experiência pioneira, não havia “medida” para avaliar o seu êxito.Este ano, pelo contrário, o entusiasmo é grande e só mesmo a “fasquia elevada”, colocada pela organização em termos de qualidade, inviabilizou que o número de produtores fosse significativamente maior.
Os nove produtores presentes na mostra levam consigo o vinho, produzido em terras de Vinha da Rainha, mais particularmente nas zonas de Vinha da Rainha, Casal de Almeida e Pedrógão do Pranto, locais considerados de excelência para a produção vitivinícola.
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Cada um tem a sua mesa própria, os copos com que vai servir o vinho, bem como aperitivos oferecidos pela organização, para acompanhar a prova. Consigo cada produtor tem as suas “referências” próprias, ou seja, as análises que a Cooperativa Agrícola de Soure efectuou e que atestam da qualidade do produto.No salão da Associação de Solidariedade não se compra nem se vende, explica, taxativo, António Simões.
Apresenta-se, isso sim, aquele que é o produto mais emblemático e característico da freguesia. O negócio vem depois, se bem que seja “apalavrado” no local.
Cada produtor tem os respectivos cartões de visita disponíveis e os interessados apenas têm de os levar consigo e voltar depois a Vinha da Rainha para levar vinho novo.
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A organização tem as melhores expectativas para o evento de hoje à tarde, a julgar pela adesão que marcou a primeira edição. «Sem exagero, passaram por lá 400 ou 500 pessoas», lembra António Simões, entusiasmado, e confiante que todos esses visitantes regressem hoje a Vinha da Rainha, trazendo consigo outros interessados e apreciadores de bom vinho. «Veio gente da freguesia, de outros pontos do concelho e de fora. Esperemos que voltem este ano também».A organização, da responsabilidade da Associação Cultural, Desportiva e de Solidariedade da Freguesia de Vinha da Rainha, conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Soure, Caixa de Crédito Agrícola de Vinha da Rainha, Junta de Freguesia de Vinha da Rainha, Câmara Municipal de Soure, Saint-Gobain Mondego e Rádio Popular de Soure.
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Regresso à terra e à vinha
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Uma tradição que quasese perdeu. Hoje o vinho volta a ser falado e considerado uma riqueza de elevado potencial da freguesia de Vinha da Rainha. Mas nem sempre assim foi. Esta tradição vitivinícola, pautada pela qualidade de excelência, sofreu o impacto da desertificação e do abandono dos campos agrícolas que se fez sentir nas últimas décadas. Como resultado, os néctares de referência passaram apenas a “existir” praticamente para consumo interno.Todavia, nos últimos anos houve um “volte-face” nessa tendência e um grupo significativo de gente, sobretudo uma “mão-cheia” de jovens produtores, começou a olhar para a vinha e para o vinho com “outros olhos”. «No ano passado foram plantados mais de seis mil bacelos», afirma António Simões, satisfeito com o significado deste gesto e com o regresso aos “valores da terra” e de Vinha da Rainha que representa.E é, também, neste quadro de ressurgimento da produção vitivinícola, que a associação entendeu dar o seu contributo para a afirmação do vinho, dentro e fora dos limites da freguesia. E esse é, sem dúvida, o primeiro e último objectivo da Mostra do Vinho Novo que decorre durante a tarde de hoje.-Afirma António Costa, presidente da Junta de Freguesia
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Momentos de convívio e de afirmação da freguesia
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António Neves Costa cumpre o seu quarto mandato à frente dos destinos da freguesia de Vinha da Rainha e também ele é um dos entusiastas da mostra do vinho.
No ano passado foi mesmo um dos produtores que participou na mostra, uma vez que, recorda, «tinha um vinho de excelente qualidade».
Este ano, «o vinho é bom, tem um bom paladar, mas é mais fraco», conta o autarca, referindo que contra os 13 graus do ano passado, o teor alcoólico do vinho que produziu este ano não foi além dos 11 graus. Pouco para a exigência de António Neves Costa, que entendeu ser melhor “ficar de fora” e não levar o seu vinho à prova que hoje decorre.
Todavia, mesmo sem vinho o presidente da Junta de Freguesia vai estar presente na mostra que decorre na Associação de Solidariedade. Não só na sua qualidade de autarca, mas sobretudo de cidadão de Vinha da Rainha e também de produtor vitivinícola. «É um momento de convívio e de confraternização», afirma António Costa, lembrando a verdadeira festa em que se transformou a primeiro mostra. «A população aderiu em massa», refere, e «vieram muitas pessoas de Cantanhede, Figueira da Foz, Soure, Condeixa», adianta, lembrando que a festa se prolongou até às tantas! «Eram nove da noite e ainda lá estávamos», recorda bem disposto, sublinhando que esta mostra é também, e fundamentalmente a nível externo, um momento de afirmação da freguesia de Vinha da Rainha e dos seus valores e tradições.
O presidente da junta não deixa de referir os férteis solos da freguesia, onde antigamente proliferava a vinha.
Todavia, dado o abandono progressivo das terras, aliado à desertificação e ao facto de praticamente todo o trabalho ser manual, o cultivo da vinha acabou por se transformar num factor residual, meramente colocado ao nível da economia doméstica.
Mas a qualidade dos solos não diminuiu e, ciente disse, um «grupo de carolas», como lhes chama António Costa - entre os quais se inclui – resolveu, «há cerca e 10 anos» e «quase por brincadeira», dedicar-se com mais interesse ao cultivo da vinha.
E os resultados não se fizeram esperar. «Muito vinho e com muita qualidade», diz. Um facto que entusiasmou os “carolas” e os fez pensar noutros “voos”, de forma a dar a conhecer um produto de qualidade “made in” Vinha da Rainha.A II Mostra de Vinho Novo é, ainda ano entender do autarca, mais um dos “ingredientes” de afirmação e crescimento da freguesia. Uma freguesia que tem vindo a crescer e, salienta o autarca, «está no bom caminho».
Orgulhoso da obra feita na sua terra, em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Soure, António Costa aponta para a Junta de Freguesia, uma obra de vulto, inaugurada no seu segundo mandato. «Tenho uma sede de Junta que é quase uma câmara», diz com orgulho, referindo as obras que já posteriormente ali foram levadas a cabo, nomeadamente a construção de uma casa mortuária. A isto junta-se, entre muitas outras obras de beneficiação, a extensão de saúde, inaugurada em 2005, que também constitui uma das estruturas que enche de orgulho o autarca de Vinha da Rainha.

GNR de Condeixa recuperou equipamento musical e material electrónico furtado em Soure

. sábado, 3 de março de 2007
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A investigação começou há três meses e culminou agora, com a recuperação de um enorme manancial de artigos, nomeadamente equipamento de som e mobiliário. Falamos de um trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Condeixa, que teve esta semana o seu desfecho.
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As investigações foram accionadas, segundo apurámos, na sequência de um conjunto de assaltos, que envolveram residências nas zonas de Taveiro e Cernache e ainda uma associação com sede em Soure. Entre terça e quinta-feira passada, os elementos do NIC “bateram o terreno”, tendo em seu poder mandados de busca domiciliária, o que lhes permitiu “passar a pente fino” algumas residências. Os investigadores acabaram por se deparar com uma “pseudo casa de móveis”, tanta era a variedade de mobiliário que os assaltantes tinham furtado e acumulado.
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Móveis de cozinha, de quarto e sala, incluindo mesas de mogno, camas, mesinhas de cabeceira, cadeiras, móveis de século, bem como tapetes decorativos, louças, candeeiros, relógios em porcelana e pinturas integram o espólio. Mas este “reduto mobiliário” , incluía ainda uma “secção especial”, ocupada por equipamento musical e material electrónico, habitualmente utilizado por conjuntos musicais, como colunas, amplificadores e microfones, bem como guitarras eléctricas, equipamento este que terá sido furtado de uma associação do concelho de Soure.
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Os responsáveis por esta imensa “colecção” de móveis e equipamento de som, serão, tudo indica, dois indivíduos do sexo masculino, maiores, um dos quais já teria cumprido pena por crimes similares. Os suspeitos foram identificados e presentes a tribunal, sendo constituídos arguidos.
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Refira-se ainda que, segundo apurámos, os assaltantes mantinham intacto o produto dos vários furtos praticados, que foi apreendido pelo NIC da GNR de Condeixa.
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Texto retirado de: Diário de Coimbra

Vinha da Rainha apresenta vinho novo

. quinta-feira, 1 de março de 2007
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O nome diz quase tudo, mas a tradição vitivinícola de Vinha da Rainha quase morreu. Recentemente voltou à ribalta, com o maior sucesso. Apresentar os bons vinhos da freguesia é o objectivo da mostra, a realizar domingo.
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É a segunda vez que a Associação Cultural, Desportiva e de Solidariedade da Freguesia da Vinha da Rainha lança “mãos à obra” e organiza a Mostra de Vinho Novo da Freguesia. A primeira aconteceu no ano passado, em Janeiro, e resultou num «êxito completo», como sublinha António Simões, da organização. Um sucesso que se espera seja repetido, senão mesmo melhorado no domingo, com a segunda edição da mostra.
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O evento é promovido pela Associação Cultural, Desportiva e de Solidariedade da Freguesia de Vinha da Rainha, que entendeu valorizar um dos atractivos da freguesia, um território muito pobre, mas que possui uma grande riqueza chamada vinho.
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António Simões recorda que há muitos anos, a freguesia era um grande centro de produção vitivinícola, mas a actividade agrícola em geral entrou em declínio e também teve os seus efeitos negativos ao nível da vinha. «Passou a produzir-se apenas para consumo interno», recorda aquele responsável da Associação Cultural e de Solidariedade, afirmando que a «vinha esteve praticamente moribunda» numa terra que ostenta, no seu nome, essa referência.
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Mas, e porque nem tudo o que decai tem de cair, Vinha da Rainha acabou por viver, mais recentemente, um curioso fenómeno, que passou pelo regresso à terra e pelo investimento na vinha, tendo em conta a boa qualidade do vinho que ali se produz. António Simões afirma que só no ano passado terão sido plantados mais de seis mil bacelos (a planta que dá origem à videira), um indicador positivo relativamente à retoma desta actividade com tradição e história na freguesia.
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Por isso a importância da Mostra do Vinho Novo. «Queremos dar a conhecer a nossa grande riqueza», afiança, referindo o sucesso da primeira iniciativa, que contou com a presença de 15 produtores e «encheu por completo o salão da associação». «Passaram por lá, sem exagero, mais de 400 ou 500 pessoas», diz António Simões.
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Este ano e porque a qualidade do vinho, não apenas em Vinha da Rainha, mas um pouco por todo o país, não é a mesma de outras safras, apenas vão participar na mostra nove produtores, oriundos de Vinha da Rainha, Casal de Almeida e Pedrógão do Pranto, as zonas da freguesia com maior qualidade na produção vitivinícola. «Queremos garantir qualidade», aponta António Simões, sublinhando o rigor das análises, a cargo da Cooperativa Agrícola de Soure, a que o vinho foi sujeito.
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As análises efectuadas ao preciso néctar são, de resto, uma das referências que acompanham os produtores que domingo vão participar na mostra, a realizar entre as 15h00 e as 19h00, no salão da Associação da Freguesia de Vinha da Rainha. Há exposição e provas, mas naquele espaço não se efectuam vendas. Quem quiser adquirir o afamado vinho dos produtores de Vinha da Rainha volta depois para fazer negócio.
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A organização está optimista com a adesão do público, «pessoas da freguesia, do concelho e de fora» que no ano passado marcaram presença. Este ano voltam certamente e, quem sabe, trazem um amigo… também, para asssitir à prova do vinho novo.
Texto retirado de: Diário de Coimbra