Bombeiros da Figueira, Soure e Pombal recebem novas ambulâncias

. sábado, 27 de dezembro de 2008
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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) distribuiu novas ambulâncias a 47 corporações de bombeiros do país. Na região, foram três as corporações contempladas: Figueira da Foz, Soure e Pombal.



As corporações dos bombeiros voluntários da Figueira da Foz, Soure e Pombal, receberam novas ambulâncias de emergência médica, numa cerimónia que decorreu em Lisboa, presidida pela ministra da Saúde, Ana Jorge.


Aquelas ambulâncias para Posto de Emergência Médica substituíram outras que estavam ao serviço das corporações há, pelo menos 12 anos.


Para além daquelas três corporações, foram entregues outras 44 a outras tantas corporações, devendo chegar aos quartéis até final do primeiro trimestre de 2009, mais algumas, num total de 110.


Após entregar, com votos de Bom Natal, as chaves a cada um dos 47 representantes das corporações de bombeiros contempladas, a ministra disse ser "necessário substituir as ambulâncias para melhorar a qualidade dos serviços".


"A substituição de equipamentos é fundamental", defendeu a ministra, sublinhando ainda a importância de existir também "profissionais formados com capacidade de garantir o socorro".


Nesse sentido, Ana Jorge realçou as acções de formação que têm sido levadas a cabo em colaboração com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).


Para destacar o trabalho desenvolvido pelo Sistema Integrado de Emergência Médica, a ministra disse que, nos primeiros onze meses de 2008, foram realizados mais de 550 mil transportes de doentes em ambulâncias em situação de emergência, o que representa cerca de 70 transportes por hora.


Por seu lado, o presidente do INEM, Abílio Gomes, congratulou-se com a entrega das ambulâncias, afirmando que "marca o início do processo de requalificação da rede mais carenciada dos postos de emergência médica".


O responsável destacou ainda que as ambulâncias serão "distribuídas por todo o país e, em particular, para as zonas de mais difícil acesso".


Questionado pelos jornalistas, o presidente das Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, disse que a entrega das ambulâncias "repõe carências há muito identificadas", mas sublinhou que "seriam necessárias duas centenas de novos postos de emergência médica" para colmatar todas as necessidades. "Estas 47 ficam muito aquém do que é necessário", acrescentou.


Lembrando que parte da população fica ainda desfavorecida no que respeita ao acesso à emergência médica, especialmente no interior Norte e Centro do país, Duarte Caldeira disse ainda que foi com satisfação que recebeu a notícia de que todas as ambulâncias vão estar equipadas com o Desfibrilhador Automático Externo.


In Notícias do Centro

SONAE compra no Concelho de Soure

. sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
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Segundo o blogue "casconho.blogspot.com", o grupo Sonae pretende comprar pelo menos 5 hectares contíguos nas terras da ribeira do Casconho.
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Estes terrenos serão para a criação de kiwis.
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Foi já feita uma sessão de esclarecimento na sede da Jarvc .

Curso

. terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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CENTRO DE SAÚDE DE SOURE INICIA CURSOS
DE PREPARAÇÃO PARA O PARTO


O modo como a mulher/companheiro vivenciam a gravidez está condicionado por múltiplos factores, não apenas de ordem biológica e fisiológica mas psicológicos, sociais e culturais. A experiência da maternidade é extremamente variável e depende em grande parte do significado que lhe é atribuído. A mulher ao longo da vida houve vários relatos acerca do parto e vai construindo representações que vão influenciar essa gravidez e condicionar o seu comportamento durante o trabalho de parto.


A vigilância pré-natal tem um papel fundamental no sentido de identificar os conhecimentos, ansiedades, medos, experiências anteriores da grávida. A mulher, sendo detentora de mais informação e formação sobre o que vai acontecer, conhecendo o Bloco de Partos, tendo uma expectativa positiva face ao parto, tem maior probabilidade de manter o auto-controle durante o trabalho de parto e parto. A ansiedade e os medos relacionados com o parto têm sido apontados como factores importantes na ocorrência de parto prolongado ou distócico e sofrimento fetal, em que não se verificam causas mecânicas ou médicas.

O Centro de Saúde de Soure procura satisfazer os seus utentes oferecendo os mais diversos serviços nomeadamente: Medicina Familiar, Planeamento Familiar, Saúde Materna, Saúde Infantil, Saúde do adolescente, Cuidados de Enfermagem, Reabilitação, Saúde Pública, Serviço Social, entre outros. Considerando que o medo do parto continua a ocupar grande parte da gravidez provocando um aumento da ansiedade, com possíveis consequências durante o trabalho de parto e o parto foi criado desde Junho de 2008 um projecto de intervenção que ajuda a preparar os casais para um momento tão significativo como é o nascimento de um filho.

Os cursos de preparação para o parto/nascimento são coordenados por uma enfermeira especializada em Saúde Materna e Obstétrica e são dirigidos a grávidas/casais a partir das 28 semanas de gestação. São assim organizados pequenos grupos com encontros bi-semanais onde são esclarecidas todas as dúvidas e questões. As aulas são metade teóricas e metade práticas para que a grávida saiba reconhecer quando é o momento do seu filho nascer e com tranquilidade consiga aplicar o que aprendeu (respiração e relaxamento) facilitando o processo de nascimento.

Este curso é realizado em horário pós-laboral e oferece ao casal momentos de partilha aumentando a sua autoconfiança. Pretende-se assim:



  • Diminuir a ansiedade, o medo e consequente dor no parto;

  • Ter um melhor controlo, possibilitando um trabalho de parto e parto mais tranquilo;


  • Viver com plenitude este momento tão especial adquirindo a formação necessária sobre os cuidados ao recém-nascido (higiene, massagem e amamentação).


Com esta iniciativa pretende-se que os casais vivam serenamente um momento tão especial como é o nascimento de um filho.


CONTACTOS PARA MAIS ESCLARECIMENTOS:
Telef. : 236910120

by Sra Enfermeira Cristina Duarte

Festividades de Natal animam Soure

. domingo, 14 de dezembro de 2008
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A magia do Natal já chegou a Soure. As tradicionais festas de Natal já começaram e vão prolongar-se até à próxima quarta feira, envolvendo cerca de 1300 crianças do ensino pré-escolar e do 1.º CEB do concelho.
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Promovidas pela Câmara Municipal de Soure, em estreita colaboração com diferentes instituições concelhias, designadamente escolas, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s), grupos de Folclore, Bandas e Grupos Corais, as festividades de Natal procuram envolver toda a comunidade, centrando-se no entanto mais na população escolar e nos mais idosos.
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A já tradicional Festa de Natal de Soure decorre em vários dias, tendo começado já no início do mês. Prossegue hoje e na próxima terça feira, a partir das 10h30, no Centro Paroquial, num evento que conta com a participação de todos os Jardins de Infância, Escolas do 1.º CEB, bem como IPSS´s onde funciona a Educação Pré-Escolar.
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Com este programa a autarquia pretende criar, mais uma vez, “um espaço de envolvimento cultural, lúdico e de convívio entre a escola e a autarquia”.
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A fantasia e a magia das histórias, aliadas a um cenário sempre diferente, têm um lugar de destaque no espectáculo que, como habitualmente, é criado pela equipa de animação da Biblioteca Municipal. Este ano, a festa conta com a participação especial da APPACDM de Soure, com os utentes da instituição a colaborarem activamente no programa e a demonstrarem que a integração de pessoas com deficiência não é uma utopia.
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No final da festa, todas a crianças receberão uma prenda simbólica oferecida pela autarquia.
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Exposição de Presépios no Museu
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O Natal vai ser também assinalado em Soure com uma exposição de presépios. A mostra abre amanhã, às 15h00, no Museu Municipal, e dá a conhecer aos visitantes, até 31 de Janeiro de 2009, um vasto conjunto de peças totalmente construídos por utentes das IPSS’s do concelho.
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Também amanhã, a partir das 16h00, pais e filhos são convidados a partilhar, na Biblioteca Municipal, histórias de Natal. São os “Sábados na Biblioteca – Manta com Histórias de Natal”, uma iniciativa desenvolvida pela equipa de animação da Biblioteca Municipal, com o objectivo de dar continuidade ao programa integrado da promoção da leitura, implementado pela autarquia com o intuito de seduzir os leitores para o prazer de ler.
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As festividades de Natal prosseguem quarta feira, pelas 14h30, no Centro Paroquial de Soure, onde decorre a Festa de Natal da Casa da Criança de Soure. Esta Festa tem como principais protagonistas as crianças da instituição e constitui um momento importante de encontro entre toda a sua comunidade educativa: crianças, familiares, educadoras e auxiliares de acção educativa.
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No dia 20, pelas 21h00, na Igreja Matriz, decorre o Encontro de Cantares Tradicionais, um evento que vai fazer reviver a Missa do Galo de tempos longínquos, através de belos cânticos que o povo cantava durante o período que vai do Natal até aos Reis, enquanto homens, mulheres e crianças beijavam e louvavam o Menino que anunciava a mais bela mensagem de todos os tempos: “Paz na Terra e Amor Fraterno entre todos”.
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Estes cânticos vão ser entoados por quatro grupos de folclore - Grupo de Folclore do Melriçal, Grupo Etnográfico de Samuel, Rancho Folclórico do Cercal e Grupo Etnográfico da Casa do Povo de Souselas.
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A quadra natalícia encerra a 10 de Janeiro de 2009, com o Concerto de Reis, agendado para as 21h00, na Igreja Matriz. Este espectáculo será protagonizado por uma orquestra composta por músicos das cinco bandas do concelho - Filarmónica 15 de Agosto Alfarelense, Banda do Cercal, Banda de Soure, Grupo Musical Gesteirense, Sociedade Filarmónica R. e B. Vilanovense e pelo Grupo Coral de Soure.
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In O Despertar

TERRAS DE SICÓ ASSINA PROTOCOLO PARA GESTÃO DO SUBPROGRAMA 3 DO PRODER

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Novas oportunidades de investimento para o Concelho de Soure.

Em representação da Terras de Sicó – Associação de Desenvolvimento, o Engº Paulo Júlio e o Engº Narciso Mota, respectivamente Presidente e Secretário da Direcção assinaram ontem, em Castelo Branco, o Protocolo de Articulação Funcional com a Autoridade de Gestão do PRODER para a gestão do Subprograma 3, acto esse presidido pelo Sr. Ministro da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Dr. Jaime Silva.O GAL Terras de Sicó – Grupo de Acção Local, irá gerir técnica e financeiramente todas as medidas do Subprograma 3 para o seu território de intervenção, onde está inserido o concelho de Soure, tendo-lhe sido atribuída uma dotação financeira de 7 905 668,17 Euros no que respeita a despesa pública (80% provém do FEADER e 20% do Orçamento de Estado), prevendo-se na sua Estratégia Local de Desenvolvimento - ELD, um investimento global de 14 058 359 Euros.
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EDP investe 3,5 milhões em nova subestação de abastecimento

. quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
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A EDP investiu cerca de 3,5 milhões de euros na nova subestação eléctrica de Soure, hoje inaugurada, que vai reforçar o abastecimento àquele concelho, ao município de Pombal e à zona sul da Figueira da Foz, anunciou a empresa.

O investimento vem reforçar o abastecimento e melhorar os 'índices de qualidade de serviço e dar outra resposta em caso de avarias', disse o presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João Torres.
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Por outro lado, acrescentou o responsável, este investimento permite criar mais condições para que o concelho se desenvolva, mantendo uma reserva de capacidade instalada para permitir aumentos futuros de consumo de energia.
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João Torres adiantou que durante o ano de 2008 entraram ao serviço 12 novas subestações em municípios menos urbanos e que até ao final do ano vão entrar em funcionamento mais duas, em Pedrógão Grande e na Marinha Grande.
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In OJE/Lusa

João Gouveia esclarece sourenses

. terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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João Gouveia, presidente da Autarquia de Soure, foi ilibado de um inquérito instaurado em 2005 pelo Ministério Público, altura em que decorreram as últimas autárquicas, motivado, segundo o autarca, por “diversas denúncias, quase todas anónimas”, revelou ao nosso jornal.

A Investigação sobre o presidente foi feita a três níveis: eventual violação do Plano Director Municipal, através de uma urbanização em Granja do Ulmeiro; alegado favorecimento de uma sua filha num concurso para provimento de um lugar na Câmara Municipal de Soure; e suposto recebimento de dinheiro de um empresário como presumível contrapartida face à operação de loteamento de um terreno adjacente à Escola Secundária de Soure.
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Contudo, “não foi reunida prova bastante (acerca) da prática de qualquer crime”, concluiu a procuradora-adjunta Alexandra Alves.
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Mostrando-se de “consciência tranquila”, João Gouveia esclareceu à comunicação social sourense – Jornal Preto no Branco, jornal O Popular de Soure e Rádio Popular de Soure –, na “única vez que me pronunciarei sobre este assunto” que, ao longo deste inquérito, “a minha privacidade foi devassada, foi avaliada, mas ainda bem porque se provou que nada tenho a esconder”, acrescentando que os munícipes do concelho de Soure “podem continuar a confiar em mim, porque eu continuo e continuarei igual a mim próprio”.

“Quem está na actividade política não deve recear qualquer auditoria e não deve recear qualquer inspecção. Pelo contrário. Deve motivar e defender a sua realização de forma regular e sistemática”

“Em primeiro lugar, devo dar nota pública de que apenas vou falar sobre este assunto porque, evidentemente, os munícipes do concelho de Soure merecem todo o meu respeito, e só por isso é que vou prestar declarações sobre um assunto que foi tratado em sede própria.
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Recapitulando, em 2005, não por acaso, período em que decorreram as últimas eleições autárquicas, deram entrada diversas denúncias, quase todas anónimas, que apontavam para uma multiplicidade de situações. A verdade é esta: de acordo com o despacho da procuradora-adjunta de 21 de Outubro do corrente ano, muitas dessas acusações não seriam susceptíveis de integrar qualquer ilícito e nem fariam muito sentido; outras seriam susceptíveis de integrar em abstracto irregularidades de natureza administrativa; e outras, seriam susceptíveis de integrar em abstracto, qualquer ilícito penal. Ao que parece, e é a magistrada que o diz, terão merecido maior investigação aquelas acusações que, a existirem, seriam susceptíveis de integrar qualquer ilícito penal. E terão isolado três acusações.

Numa delas, segundo palavras que constam do processo em que foi produzido o despacho de arquivamento, não foi confirmada a situação denunciada, nem foram colhidos indícios da prática de qualquer outro ilícito criminal. Acho que não há a menor dúvida sobre esta conclusão. Numa outra, não foi apurada a prática por qualquer agente, que nem eu próprio, de facto ilícito criminal. E quanto a uma terceira, de que não foi reunida prova bastante da prática de qualquer crime.
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Daqui resulta, claro, que depois de muito tempo de avaliação, não foi possível fazerem-me sequer, uma acusação do que quer que fosse. E esta é que é a realidade indesmentível.
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Estou, como sempre estive, de consciência tranquila porque, ao contrário de alguns, quem não deve não teme. Por outro lado, é verdade que ao longo deste inquérito, a minha privacidade foi devassada, foi avaliada, mas ainda bem porque se provou que nada tenho a esconder.

Quem está na actividade política não deve recear qualquer auditoria e não deve recear qualquer inspecção. Pelo contrário. Deve motivar e defender a sua realização de forma regular e sistemática. Eu gosto de inspecções, gosto de auditorias, porque estou de consciência tranquila.
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A terminar, quero aproveitar esta única vez que me pronunciarei sobre este assunto, para dar nota pública, aos autores e autoras das denúncias mentirosas, que lhes desejo muita saúde e um bom Natal.

Relativamente aos munícipes do concelho de Soure, a razão de ser, única e exclusiva desta minha intervenção, dado o respeito que, no mínimo, lhes devo, aproveito para lhes reafirmar simplesmente o seguinte: podem concordar ou não com a estratégia de desenvolvimento do concelho de Soure que tenho vindo a procurar levar por diante, mas acima de tudo, podem continuar a confiar em mim, porque eu continuo e continuarei igual a mim próprio”.
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In Preto no Branco

Soure, Montemor e Condeixa sem qualquer caso de falsificação e viciação de veículos investigado nos últimos 4 anos

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De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna, o roubo de viaturas feito através da ameaça violenta ao condutor (carjacking) subiu 33 por cento no ano passado relativamente a 2006. Nos primeiros três meses deste ano, este tipo de crime registou um aumento de 60 por cento face a igual período de 2007.



Os concelhos de Gaia e do Porto são os que têm tido mais casos de roubos de carros à mão armada. É o que consta dos registos da Directoria do Porto da Polícia Judiciária (cobre várias comarcas da Região Norte e algumas do Centro), que revelam, igualmente, ao nível global, um acréscimo de cerca de 50% nas ocorrências em relação ao ano passado.


O método de actuação pouco tem mudado. Os automobilistas são obrigados a sair dos carros, sob ameaça de caçadeiras ou pistolas, por grupos de encapuzados que chegam a ser formados por sete a oito indivíduos. Os ladrões surpreendem as vítimas em zonas mais ermas (casais de namorados, por exemplo, têm sido visados), mas também abalroam as viaturas, ou barram-lhes a trajectória, em plena estrada. Um dos casos mais surpreendentes foi, contudo, o que aconteceu num stand em Paredes, em que foram roubados, de uma só vez, cinco veículos.


Já no que diz respeito ao furto (subtracção de coisa alheia móvel para si ou para outrem, diferindo-se do roubo por ser praticado sem emprego de violência ou grave ameaça) de viaturas recorde-se aqui um caso ocorrido em meados deste ano. Na altura, A PSP deteve nove suspeitos de furto e transformação de veículos, para comercialização no mercado nacional, uma operação que envolveu buscas em todo o país a sucatas, stands automóveis, domicílios, oficinas e armazéns.


A investigação iniciou-se há um ano e meio e teve por objectivo 28 mandados de busca nos distritos de Lisboa, Santarém, Leiria e Porto. Os oito homens e uma mulher detidos pela PSP, com idades entre os 35 e os 56 anos, são suspeitos dos crimes de furto de automóveis, viciação de viaturas, falsificação de matrículas e documentos, burla em seguros e associação criminosa.


Os suspeitos adquiriam viaturas acidentadas, em sucatas, e utilizavam os seus desbloquearem (em gíria chamados chicotes) para furtarem outros veículos.
Os carros furtados iam para as oficinas para serem desmanchados e vendidos em peças, que eram depois usadas para reparar outras viaturas ou montar viaturas viciadas para serem vendidas em stands automóveis.


Apesar de não haver números concretos a nível nacional relacionados com os crimes de falsificação e viciação de veículos, na nossa zona, segundo dados a que o nosso jornal teve acesso, foram 14 os casos investigados pelas autoridades competentes desde Janeiro de 2005 até à data, sendo que, destes valores, três aconteceram em Pombal e 11 em Coimbra. Ao invés, nos concelhos de Soure, Condeixa-a-Nova e Montemor-o-Velho não houve registo de qualquer situação relacionada com este tipo de criminalidade.


In Preto no Branco

“Levam a mercadoria a fiado e depois vão pagando conforme podem”

. segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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Proprietária de uma pequena mercearia situada num pequeno lugar pertencente à freguesia de Soure admite fechar as portas ainda este ano

Com o aparecimento das grandes superfícies comerciais, foi denunciado o desaparecimento do pequeno comércio local. A verdade é que as dificuldades por parte de algumas famílias começaram a aparecer com a crise instalada e o pequeno comércio local está a servir como um ponto de apoio à subsistência de muitas famílias em dificuldades, isto porque, nos supermercados, a mercadoria para sair para casa tem de ser paga no acto, e nos pequenos comércios locais ainda sai a fiado.

Em conversação com uma proprietária de uma pequena mercearia situada num pequeno lugar pertencente à freguesia de Soure, foi-nos dito que “as margens de lucro são diminutas e quando o fornecedor vem, tem de ser paga a mercadoria no acto da entrega”.

O que realmente se verifica neste momento é um aumento de famílias a socorrer ao pequeno comércio porque podem ficar a dever, ou seja, “levam a mercadoria a fiado e depois vão pagando conforme podem”, contou a proprietária ao nosso jornal.

Segundo revelou a mesma fonte, “o meu próprio fornecedor vai fechar no final deste ano” e com isso, eventualmente, “irei fechar também, porque com o que consigo ganhar na venda dos produtos não dá para sobreviver, tal é a dimensão da crise”, lamentou, acrescentado ainda que “não fosse a reforma de viuvez não conseguiria sobreviver através do pequeno comércio”.
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In Preto no Branco

Soure: Idosa estava sentada ao pé do borralho e terá caído em cima do fogo

. sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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Palmira Monteiro tinha 94 anos. "Quase 95, precisou um dos filhos, José Filipe. Morreu ontem carbonizada na lareira de sua casa no Cercal, concelho de Soure. Era a mulher mais velha da aldeia; pelo menos é isso que pensa a vizinha, Lídia Morgado, que habita a moradia da esquina, travessa perpendicular à rua onde morava Palmira. "Há aí mais três mulheres com idades entre os 90 e os 93 anos", explicava enquanto lamentava a forma como a sua vizinha acabara de morrer."Ela já havia muito tempo que não saía de casa, mas gostava que a fossemos visitar. Lídia, de 76 anos, diz que a viu "há uns dias" e que "eram as noras que tratavam dela". O que aconteceu ontem não sabia. "Ouvi gritos e saí para ver o que se passava", foi assim que percebi "que Palmira havia morrido queimada na lareira".
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O alerta chegou aos bombeiros de Soure às 14.16. Seguiram 11 homens com quatro viaturas. Preparavam-se para combater um incêndio numa casa porque foi essa a informação transmitida pelo telefonema de quem estava a chamar os bombeiros; "um popular", explicaram ao DN na corporação. Como aconteceu a morte era uma incógnita para todos, apenas sabiam que encontraram o corpo de uma mulher carbonizado. Na casa ardeu o recheio da cozinha. O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal na Figueira da Foz.Os filhos da vítima, António e José Filipe, residem a poucos metros da mãe. Mas não conseguiam explicar o que acontecera. "Caiu para a lareira", era a única resposta que podiam adiantar. Cercal é uma aldeia pequena onde todos se conhecem. "Isto é uma grande tristeza", desabafava Lídia, enquanto ia contando como se vive na terra e se queixava do frio e da chuva. Mas é uma mulher "prevenida". Em sua casa não acende a lareira. Usa o aquecedor eléctrico e muitas roupas, "quentes".Vive numa terra onde "as pessoas têm de sair à procura de trabalho".
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É o caso dos seus familiares. Fala dos filhos, dos netos e dos bisnetos com grande desenvoltura e agradada com a forma [os seus] como conseguiram "resolver a sua vida". Não tem "aparelho", nem ouve rádio, mas sabe que há uma estação que emite em Soure e por isso julgou que os jornalistas que lhe apareceram à porta pudessem pertencer "à rádio". O seu tempo é ocupado a ver televisão. "É essa a minha distracção", conclui. E explica que "com este tempo não se pode andar na rua". Por isso, diz que fecha a porta para manter a casa aquecida. Terá sido essa a razão pela qual apenas se apercebeu da morte de Palmira "já estava muita gente aí na rua junto à porta". É uma casa térrea numa rua onde cabe apenas um automóvel e muito pouco iluminada.
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In DN