EXPOSIÇÃO EM SOURE

. quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
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Sábado, 01 de Março, 2008 .

A inauguração da Exposição "Um Outro Olhar", terá lugar no próximo dia 1 de Março, pelas 9h30, no Museu Municipal de Soure e integra 49 fotografias da autoria de crianças e jovens portadores de deficiência mental de sete IPSS´s da Região Centro.

Estará patente ao público até 21 de Março.

DEGRACIAS - DERROCADA NA PEDREIRA

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Notícia dia 08 de Fevereiro de 2008 - SIC

PROVAS NACIONAIS

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O concelho de Soure irá acolher o Encontro Nacional de Escolas com Escalada, numa organização do Núcleo de Escalada do Agrupamento de Escolas de Soure. Um clube do país que melhores resultados desportivos tem obtido em competições nacionais, possuindo os seus atletas a maior parte dos títulos de campeão nacional nos escalões de formação, estando nove elementos pré-seleccionados para representar a selecção nacional das camadas jovens.
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O evento terá lugar entre 24 a 30 de Março e deverá reunir cerca de uma centena de participantes, acompanhados por 12 professores. Decorrerá em diversos locais do concelho de Soure, nomeadamente na zona limítrofe com a freguesia da Redinha (Pombal) como é o caso da Senhora da Estrela e Poios.
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Com a iniciativa, o Núcleo de Escalada do Agrupamento de Escolas de Soure, que recebeu por parte da Câmara Municipal, um voto de louvor pelo mérito da sua actividade, pretende essencialmente fomentar hábitos de vida saudáveis e o incremento da prática da actividade física-desportiva, bem como promover e divulgar a escalada. "Promover a formação especializada dos alunos que já demonstraram capacidades e aptidões excepcionais para a prática da modalidade de escalada e, proporcionar o prazer pela natureza" são outros dos objectivos para além de dar a conhecer as potencialidades do concelho no âmbito dos desportos de aventura.
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Por outro lado, nos dias 12 e 13 de Abril, o mesmo núcleo irá organizar, também no concelho de Soure, uma prova do Circuito Nacional de Boulder.
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Os dois eventos de âmbito nacional contam com o apoio da Câmara Municipal de Soure que, em reunião do Executivo realizada na tarde de quinta-feira, 14 de Fevereiro, deliberou conceder diversos apoios.
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JUVENIS DE "FÉRIAS"...

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SOURENSE MAIS NEGRO QUE AMARELO !!!
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INAUGURAÇÃO - EXPOSIÇÃO

. quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
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Sábado, 01 de Março, 2008
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A inauguração da Exposição "Um Outro Olhar", terá lugar no próximo dia 1 de Março, pelas 9h30, no Museu Municipal de Soure e integra 49 fotografias da autoria de crianças e jovens portadores de deficiência mental de sete IPSS´s da Região Centro.Estará patente ao público até 21 de Março.

PASSEIO TURÍSTICO APPACDM - SOURE

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O "7º Passeio Turístico APPACDM-Soure, vai realizar-se no próximo dia 1 de Março. É uma iniciativa da responsabilidade da APPACDM de Soure e é organizado pelo Clube Tracção Total Aventuras de Soure. Pretende proporcionar a todos os utentes da Instituição um dia diferente, ao mesmo tempo que vão conhecendo as várias freguesias do Concelho.

PROGRAMA:

09h30m-Recepção junto à Câmara Municipal
10h00m-Partida para a 1ª etapa
12h30m-Almoço
14h00m-Partida para a 2ª etapa
17h30m-Chegada a Soure (lanche e oferta de lembranças)

Comércio justo é alternativa para "consumo responsável"

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Carina Fonseca
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O comércio justo está em expansão em Portugal. Já há cerca de dez lojas a funcionar, mas esta forma de economia alternativa - assenta no respeito pelos direitos humanos e pelo ambiente e supõe uma atitude de consumo responsável - inclui uma série de "actividades invisíveis", explica Celina Santos, da Acção para a Justiça e Paz (AJP), Organização Não Governamental para o Desenvolvimento sediada em Soure, concelho de Coimbra.
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"O comércio justo é uma forma de escoar produtos feitos pelos países mais pobres com justiça", resume Celina Santos. Termos como solidariedade, sustentabilidade ou igualdade de géneros são familiares àqueles que se movem nesta rede. É que o comércio justo procura fixar uma relação de paridade entre os participantes na cadeia comercial produtores, trabalhadores, importadores, lojas e consumidores.
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Mas "não é correcto colocar o comércio justo ao lado dos movimentos de caridade", alerta Cláudia Simões, da Cooperativa Planeta Sul, responsável por uma loja destes produtos, na Baixa de Coimbra. "Esta é uma forma de comércio como outra qualquer - apenas tem na base questões humanas. O preço justo de um produto é aquele que cobre os custos de produção e deixa uma margem considerável para levar as crianças à escola, por exemplo. No comércio tradicional paga-se o mínimo ao produtor para cobrar o máximo ao consumidor", observa.
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Mas pode o comércio justo ser viável? Cláudia Simões acredita que sim. "Não é utópico. É uma questão de justiça e de menor ganância", assegura, ao balcão da loja colorida, onde abundam produtos alimentares (os mais procurados) e artigos de artesanato oriundos da América Latina, de África, da Ásia. Celina Santos, da AJP, tem opinião idêntica "As alternativas que tentam formas de fazer mais justas e dignas vão vingar. O comércio justo faz parte do futuro".
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Pobreza não é fatalidade
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A venda de artigos é a face mais visível do comércio justo, mas não a única. A AJP, por exemplo, aposta na vertente da educação para o desenvolvimento. Isto traduz-se em oficinas de sensibilização para as desigualdades entre os países e para as alternativas ao comércio convencional junto de escolas. As oficinas seguem um percurso pedagógico a que os mais novos não ficam indiferentes, contam as responsáveis Celina Santos e Sandra Silvestre.
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"Tentamos que as pessoas percebam que há fenómenos que estão a manipular a pobreza. Ela não é uma fatalidade!", explica Celina Santos. "Colocar os alunos no lugar das pessoas excluídas resulta numa aprendizagem muito forte", conta. E recorda o momento em que uma aluna desabafou "Não sabia que o mundo era tão injusto!".
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A Cooperativa Planeta Sul também trabalha, em escolas, no sentido da sensibilização. A parte mais física do comércio justo é veículada através de pequenos armários com produtos, mas também há palestras e outras acções. "Os mais novos são extremamente abertos", confirma Cláudia Simões.
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Existem já cerca de dez as lojas espalhadas pelo país, além de outras organizações ligadas ao comércio justo, que chegou a Portugal há quase uma década. Apesar disso, "a maioria das pessoas ainda não tem hábitos de consumo responsável enraizados e compra o que é mais barato", lamenta Cláudia. Mas há quem adquira, regularmente, artigos "justos". No caso da Planeta Sul, são sobretudo mulheres das classes média e média alta. "O consumo, no comércio justo, é um acto consciente", frisa Sandra Silvestre.
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In Jornal de Notícias

Nomes de antepassados Sourenses acessíveis na Internet

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A memória das vidas de antigos habitantes de Óbidos vai estar online
A memória das vidas dos antigos habitantes de Óbidos ao longo de quatro séculos vai ser colocada na Internet, numa base de dados que reúne os registos de 27 mil pessoas, noticia a Lusa.
«É a maior base de dados deste tipo em Portugal», explicou à Agência Lusa o historiador Saul António Gomes, docente da Universidade de Coimbra responsável pelo projecto Arq-Óbidos, que transferiu para suporte digital os registos dos assentos paroquiais da vila entre os séculos XVI e XIX.
A maior base de dados
Nesta base de dados - cujos primeiros elementos estarão disponíveis no site da autarquia dentro de dois meses -, foram incluídos os registos dos «casamentos, óbitos e nascimentos», com possibilidade de «vários tipos de cruzamento» informático, facilitando a pesquisa de genealogias ou a investigação histórica.
«Basta alguém não ser de Óbidos mas ter vindo cá casar para o seu nome estar aqui», explicou Saul António Gomes.
Trata-se de um «projecto único em Portugal mas também inovador a nível europeu, pelo menos com esta dimensão e com este grau de informatização», até porque qualquer curioso poderá aceder à página online do município e consultar os seus antepassados, podendo fazer um «percurso da sua família» ao longo dos séculos, disse o historiador.
Dados recolhidos durante dois anos

Durante quase dois anos, dois licenciados da Universidade de Coimbra estiveram no Arquivo Distrital de Leiria para inserir os dados recolhidos dos registos paroquiais e notariais numa base informática multifuncional que permitirá depois cruzar com outros municípios que queriam custear um projecto semelhante.
«Esta ferramenta informática desenvolvida por nós permite reconstruir a história da população e as genealogias das pessoas», uma solução que vem também «satisfazer a natural curiosidade» dos cidadãos sobre o seu passado, explicou Joaquim Carvalho, também docente da Universidade de Coimbra, que coordenou a inserção dos dados.
«Nós já tínhamos feito umas experiências em Soure e na Lousã, mas Óbidos é a primeira base de dados com um alcance grande e que permite percorrer tantos séculos», acrescentou.
Mega-base reúne vidas durante 400 anos

Para o presidente da Câmara de Óbidos, Telmo Faria, esta «mega-base de dados que reúne a vida das pessoas durante 400 anos» na vila de Óbidos representa um «poder fantástico» para a autarquia.
«É possível perceber melhor a história deste território e incentivar novos projectos de investigação», afirmou o autarca, que quer agora alargar esta base de dados do século XIX até à actualidade.
«Para um município como Óbidos, que vive da sua história, é necessária uma estratégia global para produzir um elevado nível de conhecimento sobre o próprio concelho», procurando valorizar o seu património e a memória das pessoas.
«Podemos depois avançar com outros projectos de investigação ou realizar mesmo uma pirâmide social do concelho em determinados momentos históricos», explicou Telmo Faria, que tenciona inserir todos os dados recolhidos num «grande portal do conhecimento» do concelho.
A apresentação de uma candidatura a fundos comunitários que permita a criação de um portal autónomo sobre a história do município, com o máximo de informação recolhida, está nos objectivos da autarquia.
Para «termos a percepção do que é fundamental para o futuro, é necessário saber ler a sociedade, seja a que temos hoje seja a que fomos no passado», acrescentou Telmo Faria, que é também licenciado e mestre em História.

Festas do Espírito Santo

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Doze domingos a partir pinhões para festas do Espírito Santo


São, em média, 12 tardes de domingo, preenchidas a partir os pinhões, limpá-los e construir as “enfiadas” que vão enfeitar o andor do Espírito Santo. A procissão efectua-se no dia 11 de Maio, mas os preparativos começaram há muito. Uma tradição que se mantém viva na localidade do Espírito Santo, concelho de SoureNão se conhecem as origens, mas a população do Espírito Santo mantém-se, ano após anos, fiel à tradição de enfeitar o andor com “enfiadas” de pinhões. Os números assustam os “leigos”, mas não causam qualquer temor aos mordomos responsáveis pela festa, nem aos muitos, pequenos e graúdos, que se juntam para ajudar. Este foi o terceiro domingo que homens e mulheres se juntaram, uns a partir pinhões, outros a limpá-los e outros a preparar as “enfiadas”. Um trabalho delicado e moroso, mas feito com empenho e num ambiente de convívio salutar. De acordo com Manuel Miranda, da comissão de festas, «o trabalho começa por volta das 13h30 e prolonga-se até às 18h00, sendo que a última meia hora é dedicada à bucha». Há quem toque e cante e o trabalho “corre sobre rodas”, que é como quem diz, partem-se quilos e quilos de pinhão e cons-troem-se, em média, 100 “enfiadas” de metro por tarde, até se atingirem as 900 necessárias, de acordo com Manuel Miranda.“Exigências de grande escala” que não intimidam os mordomos, nem todos quantos se juntam para desenvolver, ano após ano, este trabalho, mantendo viva uma tradição cujos registos fotográficos mais longínquos apontam para o início do século passado. As razões desconhecem-se, mas a fé no Espírito Santo justifica todos os esforços, da mesma forma que a existência de pinhais mansos pode ajudar a compreender a opção pelas “enfiadas” de pinhões que decoram o andor.Mas se todos os domingos a população se junta, o trabalho preparatório – e é muito – começou há muitos meses. Manuel Miranda “guia-nos” neste périplo, que começa, conta, «logo no dia a seguir à procissão». O ramo é entregue aos novos mordomos, responsáveis pela organização da próxima festa e a eles compete «levantar o ramo da capela e encaminhá--lo para casa de um dos mordomos». No dia a seguir, terça-feira, «o ramo é desmanchado, os pinhões retirados da estrutura de arame, divididos e distribuídos pela população». De acordo com o mordomo, a capelaria tem cerca de 280 fogos e cada casa é contemplada com uma ou duas “enfiadas” de pinhões e «uma fatia de bolo de azeite». Com este acto de partilha e comunhão começa o trabalho da nova comissão, cujo calendário é longo, trabalhoso e prolongado no tempo.Com efeito, se agora se estão a partir os pinhões, foi necessário, antes, recolher as pinhas, bem como a caruma. Estas agulhas de pinheiro são recolhidas em Agosto e segue-se um interregno, até que o calendário impõe a colheita das pinhas. Uma operação delicada, conta o mordomo, que «envolve alguns riscos» e impõe, por parte da comissão, um seguro aos “trepadores”.


Três toneladas de pinhas


O “tiro de partida” é dado no dia de Todos-os-Santos, 1 de Novembro. Nos pinhais mais próximos apanham-se algumas pinhas, mas «já não há pinhais mansos como noutros tempos». Por isso, aos arredores daquela localidade da freguesia de Soure junta-se um périplo entre Condeixa e Penela, uma zona onde, adianta Manuel Miranda, «existem muitos pinheiros». “Armados com escadas” e uma agilidade de fazer inveja, os grupos põem-se a caminho, com os necessários tractores e respectivos atrelados. Há, conta este responsável, “peritos” em subir aos pinheiros, trepar aos ramos e colher as pinhas. Mas também se socorrem de escadas para facilitar a tarefa. «Este ano um jovem sofreu um queda, mas não foi nada de grave», refere, sublinhando a importância de garantir a cobertura do seguro, não vá “o diabo tecê-las”. Domingo é o dia “sagrado” para o trabalho e ao longo de dois, três ou quatro domingos a comitiva seguiu rumo ao pinhal, de onde trouxe cerca de três toneladas de pinhas. Estas foram, depois, guardadas num barracão, protegidas da humidade, de forma a poderem secar. «Ficam ali até ao Natal», esclarece o nosso interlocutor, adiantando que no dia de Reis se dá início a uma nova “vaga”. Ou seja, pega-se na caruma e estende-se, colocando sobre ela uma camada de pinhas, secundada por nova camada de caruma, e assim sucessivamente. Depois deita-se fogo e o «calor abre as pinhas, permitindo que sejam retirados os pinhões». Mas, e porque as pinhas não ficam completamente abertas, é necessário, ainda, levá-las ao “cepo”, onde apanham uma pancada seca, com um maço de madeira que as ajuda a abrir.Num trabalho verdadeiramente organizado, as pinhas abertas são levadas para um monte, «onde 30 a 40 pessoas estão a “cascabulhar”, ou seja, a retirar os pinhões das pinhas, «um trabalho manual, muito custoso», refere o mordomo. É, depois, necessário separar os pinhões do “cascabulho” (restos de pinhas), operação conseguida através da “tarara”, equipamento usado para limpar cereais ou azeitona e que serve às mil maravilhas para os pinhões. O pinhão, ainda com casca, fica então armazenado e este ano a comissão conseguiu reunir 60 alqueires, conta Manuel Miranda, esclarecendo que tal significa 600 litros de pinhão. «Foi uma boa safra», confessa, satisfeito.


Preparar 1.200 “enfiadas”


A tarefa mais recente foi o ciclo de partir o pinhão, que começou dia 3 de Fevereiro. A comunidade junta-se num espaço preparado para o efeito. Numa zona, conta, ficam 15 homens, em média, de cada lado e, “armados” cada um com o seu martelo, partem pinhões ao longo de horas sucessivas, entre cantigas e o som de algum gaiteiro amigo. Em paralelo, outras 30 pessoas, mas desta feita mulheres, separam a casca do pinhão e, depois, retiram a película castanha que o envolve. Um trabalho minucioso, que deixa o pinhão “limpinho” e permite que outro grupo dê início à construção das “enfiadas”. Agulha e linha são instrumentos necessários e uma boa visão também ajuda, alerta o responsável, uma vez que é necessário espetar os pinhões com a agulha, evitando que partam. A “enfiadura”, com cerca de 1,20 metros, é rematada com um nó em cada ponta, ficando, em média com um metro de comprimento.Em média, em cada tarde de domingo, segundo Manuel Miranda, são feitas 100 “enfiadas”, de um total de 900 absolutamente necessárias para decorar o andor. Cada uma leva cerca de 300 pinhões, «dependendo do tamanho» e são confeccionadas 1.200, «pelo seguro», uma vez que algumas se estragam quando se monta a estrutura de arame. Há “enfiadas” para enrolar aos arames, outras que ficam estendidas, e cada uma tem a sua técnica especial.A operação de partir pinhão e construir as “enfiadas” envolve 12 domingos, o que significa, de acordo com Manuel Miranda, que «até ao dia 20 de Abril teremos o pinhão todo partido». «Sobram pouco mais de 15 dias», adianta, tempo que não é muito para o que falta fazer. Ou seja, montar a estrutura, que começa a ser preparada na Semana Santa. «Há várias pessoas que o sabem fazer, mas a tradição manda que seja uma única, sem qualquer ajuda, que começa e acaba o trabalho sozinha, desde a montagem da estrutura de arame do ramo, até à sua decoração com as “enfiadas” de pinhões». O ramo, de acordo com “as contas” do mordomo, deverá ficar concluído no dia 9 de Maio, praticamente na véspera da procissão, que se realiza no dia 11. Ficam apenas a faltar os bolos de azeite, nove, em forma de ferradura, que são cozidos em forno de lenha e colocados no centro do andor. Fé e tradição lado a lado na localidade do Espírito Santo, em Soure.
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In Diário de Coimbra, Gil Alves (Jornal Preto No Branco)

Jovem de Soure cria portal municipal inovador

. quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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PROJECTO-PILOTO – Tese de doutoramento desenvolve plataforma inédita no país


Dentro de algumas semanas, vai ser apresentado o Portal Municipal, inédito em Portugal, da autoria de um jovem de Soure. O projecto de Ricardo Pocinho vai englobar, numa primeira fase, concelhos da região Centro, mas com a ambição de chegar (muito) mais longe.
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Ao desenvolver a sua tese de doutoramento em “Processos de formação em espaços virtuais” (co-orientado por um professor na Universidade de Salamanca, Joaquim Carrasco e por Eduardo Santos, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra), Ricardo Pocinho teve a ideia de desenvolver uma plataforma de formação municipal. O projecto é inédito em Portugal e inovador. “A plataforma vai estar dentro de um portal municipal, que englobará, numa primeira fase, os municípios da região Centro, mas com a ambição de vir a ser um projecto nacional, quiçá internacional”, admitiu o doutorando.
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O portal será uma ferramenta com o intuito de criar e acrescentar valor e sinergia com base nas valias das comunidades colaborativas. A plataforma de formação municipal, que entrará em funcionamento dentro de semanas, “poderá considerar-se como uma iniciativa municipal a implementar num município, mas a replicar para vários, aproveitando, assim, a metodologia que vier a ser desenvolvida e a troca do saber das melhores práticas nesta área”, realçou o investigador Ricardo Pocinho.Esse portal visará dotar as autarquias locais de um instrumento de trabalho que sirva de repositório às práticas de sucesso dessas instituições, de forma a evitar tarefas repetitivas, e promover o decalque de exemplos funcionais. É que além de gerir a formação, o portal propõe ser um “repositório das melhores práticas” desenvolvidas pelas pessoas das autarquias, que “constroem aplicações informáticas capazes de gerir os parques automobilísticos, que conseguem traçar rotas para o GPS, que conseguem gerir os Planos Directores Municipais com ferramentas informáticas...”. O portal será também um espaço para quem faz coisas importantes nestas áreas, com o objectivo de “publicitar aquilo que se faz”. Mas, servirá, sobretudo, para que “não andemos toda a vida, às vezes a desperdiçar tempo com coisas que outros já fizeram. É esta a ideia: todos juntos valemos muito, sozinhos valemos quase nada”, frisou.Para o investigador, continua a haver “um conjunto de sinergias que estão a ser desperdiçadas”. “É ao CEFA que cabe essa responsabilidade de formar os funcionários das autarquias, e não digo que não está fazer o melhor que sabe com os meios que lhe são disponibilizados”, ressalvou. No entanto, a grande meta é que o CEFA, junto com o Instituto Nacional de Administração (INA) – que também tem responsabilidades máximas na formação para os funcionários públicos –, junto com os sindicatos e as empresas, com o apoio da ANMP e com a Associação Nacional de Freguesias se constitua um grupo de trabalho “à volta de um portal que não é oficial, mas que pode passar a ser”, asseverou.
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“Apesar de ser um projecto meu, enquanto tese de doutoramento, pretende ser muito mais do que isso. É o projecto que visa que a sua data de conclusão não seja a data do meu tribunal de júri, quando concluir o meu doutoramento, no final deste ano.” Ricardo Pocinho pretende que o projecto tenha continuidade no futuro e que nunca seja finalizado porque será sinal “da imutabilidade que caracteriza o ambiente colaborativo e as sinergias que se venham a juntar à volta do portal”, revelou.
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In Diário AS BEIRAS

Empate no derbie

. terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
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Um golo aos onze minutos, apontado por Ricardo Silva, fazia prever um início prometedor do Sporting de Pombal que dominou por completo a 1ª parte do encontro.A formação pombalense esteve muito perto de ampliar o marcador, novamente por intermédio de Ricardo, com o guarda- redes Luís Pinto a fazer a mancha e a corresponder com a defesa da tarde.Terá sido o momento do jogo. Os leões perdiam o ensejo de sentenciar o desafio e seriam surpreendidos com uma atitude aguerrida e pressionante do Sourense, no recomeço da partida.Os locais restabeleceram a igualdade, através de uma grande penalidade, convertida por Namora, a castigar derrube do central Coelho sobre Ricardo Queirós.O encontro arrastar-se-ia para uma toada inconsequente e desgarrada sem grande situações de golo, pese embora, de bola parada, os leões estivessem perto de passar para a dianteira do marcador, mercê de um cabeceamento de Xano.Mais uma vez, cumpriu-se a tradição do Sporting de Pombal não perder em Soure, em jogos oficiais e de não conseguir mais do que duas vitórias consecutivas, no presente campeonato.

Revista da Imprensa da Região Centro

. segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
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Coimbra, 11 Fev (Lusa) - Uma tragédia familiar ocorrida domingo na povoação de Granja do Ulmeiro, em Soure, é hoje destaque nas primeiras páginas dos diários de Coimbra e do Jornal de Notícias.
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O Diário de Coimbra escreve que um homem "Suicidou-se após tentar matar a filha de 10 anos", que se encontra gravemente ferida no Hospital Pediátrico de Coimbra.
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Com o título "tragédia familiar em Granja do Ulmeiro", o Diário as Beiras explica que a menina de "11 anos" foi violentamente agredida com uma faca pelo pai, de 69 anos, que a feriu nos pulsos e no pescoço.
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O jornal adianta, citando vizinhos, que os problemas em casa "terão começado quando a mulher abandonou o lar, há cerca de um mês".
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O acontecimento está também na primeira página do Jornal de Notícias, que escreve "Pai tentou matar a filha de 10 anos e suicidou-se".

Tentou matar filha de 10 anos e suicidou-se

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Um homem, de 68 anos, suicidou-se, ontem de manhã, após ter tentado matar a filha, de 10 anos. O corpo de Mário Ruivo foi encontrado enforcado, cerca das 8,30 horas, na varanda da residência, um primeiro andar na Rua do Comércio, em Granja do Ulmeiro, freguesia do concelho de Soure. Os bombeiros chegaram, no entanto, a tempo de salvar a menina.
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Quando entraram na residência para recolher o corpo, os Bombeiros Voluntários de Soure foram surpreendidos pelo intenso cheiro a gás e encontraram a criança no chão, enrolada num cobertor e toda ensanguentada, apresentando golpes profundos nos pulsos e um mais superficial no pescoço.
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"Tudo indica que tenha sido o pai a infligir-lhe os golpes, suicidando-se de seguida. A menina devia ter andado a deambular pela casa, pois havia sangue em quase todos os compartimentos. Estava apática, mas consciente. Na cozinha, encontrámos uma botija de gás, com o tubo de ligação ao fogão cortado. Na mesa da sala estava uma carta, onde o homem explicava os motivos daquele acto", afirmou, em declarações ao JN, o comandante dos Voluntários de Soure, Carlos Luís.
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Separação
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Mário Ruivo encontrava-se separado há já algum tempo da mãe da criança, uma mulher cerca de 30 anos mais nova, e não terá encarado bem a situação. Aliás, anteontem à noite, o actual companheiro da mãe da menina terá ligado para o posto da GNR de Soure, alertando para maus tratos de que a criança estaria a ser vítima. No entanto, a patrulha da GNR verificou que a criança se encontrava bem, sem sinais de violência.
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"Na escola, percebia-se que a menina era oriunda de uma família humilde, mas que andava bem tratada. O casal não era natural da freguesia, mas já vivia lá há algum tempo", referiu Carlos Luís.
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A criança, que perdeu bastante sangue, seria transportada pelos Voluntários de Soure ao Hospital Pediátrico de Coimbra, onde ficou internada em estado que não inspira cuidados. "Accionámos os mecanismos de acção social, que irão contactar a mãe da menina", revelou ainda o comandante dos Voluntários de Soure.
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In Jornal Notícias

Tragédia familiar em Granja de Ulmeiro

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Uma criança foi agredida violentamente pelo pai. Pensa-se que, julgando que tinha morto a filha, se enforcou de seguida. Ainda não eram nove da manhã quando uma bombeira, que ia entrar ao serviço, se deparou com o incidente. O corpo de um homem estava pendurado por uma corda, nas escadas do prédio onde vivia, há cerca de dois meses, com a filha. Tudo leva a crer, e segundo o que o DIÁRIO AS BEIRAS conseguiu apurar junto dos vizinhos, que depois de ter agredido “violentamente a filha com uma faca”, terá posto termo à vida.
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A menina, com 11 anos, encontra-se no Hospital Pediátrico de Coimbra e apresenta graves ferimentos nos pulsos e no pescoço. Diz quem viu, quando a ambulância dos Bombeiros Voluntários da Granja do Ulmeiro a foi buscar, que se encontrava “fortemente abalada”.A vizinhança nunca pensou que a situação familiar, que “já não andava bem”, tivesse este final. Segundo os moradores do prédio n.º 27 da Rua do Comércio, António Marques Ruivo, de 69 anos, e Fernanda Pratas Ferreira, de 37 anos, eram um casal aparentemente normal.
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Residiam no primeiro andar do prédio, há cerca de três meses, com a filha de ambos, com 11 anos. Os problemas começaram quando Fernanda abandonou o lar, há um mês. António, na altura, segundo soube o DIÁRIO AS BEIRAS, apresentou queixa na GNR de Soure, “por a mulher ter abandonado a menor”. Porém, esta já se tinha queixado antes de maus tratos.
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Os vizinhos afirmam que não ouviram nada durante a noite, excepto uma pequena discussão entre António e Fernanda. Segundo consta, esta, acompanhada pelo novo companheiro, fez uma visita à filha, despertando a revolta de António. Este terá mesmo lançado ameaças em fazer mal à criança.“Fernanda era boa rapariga e no dia que ela saiu de casa ele foi ao centro onde ela trabalha e bateu-lhe lá”, conta uma colega de serviço. Os vizinhos afirmam que o homem era calmo e bem educado, se bem que “desde que a mulher o abandonou andava mais em baixo, mas nada fazia prever isto”.
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In Diário AS BEIRAS

Tentou matar a filha e enforcou-se a seguir

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Uma menina de 10 anos foi, ontem de manhã, esfaqueada pelo próprio pai, momentos antes deste pôr termo à vida enforcando-se na varanda da casa onde ambos viviam na aldeia da Granja do Ulmeiro, Soure. A Polícia Judiciária está a investigar.
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O alerta foi dado às 08.58. Olinda Rodrigues, bombeira, seguia para o quartel dos Voluntários de Soure quando viu o homem suspenso, na varanda, pendurado numa corda. De imediato a accionou os meios de emergência. Quando chegaram ao número 25 da Rua do Comércio, encontraram um drama ainda maior. Uma menina de dez anos com vários ferimentos, alegadamente desferidos por uma faca de cozinha. Tinha cortes nos pulsos e no pescoço. Quando os bombeiros a descobriram ela estava embrulhada num cobertor, ao lado da cama do seu quarto. Perguntou de imediato pelo pai.
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O comandante dos Bombeiros Voluntários de Soure, Carlos Luís Tavares, que se deslocou ao local descreve o cenário: "A menor tinha hemorragias abundantes, conseguimos estancar-lhe o sangue, estava consciente, um pouco apática, perguntava pelo pai", contou ao DN. Depois de devidamente "estabilizada e orientada", foi transportada para o Serviço de Urgência do Hospital Pediátrico de Coimbra, onde ainda ontem foi submetida a uma intervenção cirúrgica. Segundo familiares próximos, que não se quiseram identificar, não corre perigo de vida.
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Pai - Mário Marques Ruivo, de 68 anos - e filha moravam sozinhos naquela casa da Granja do Ulmeiro.
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A mãe, Fernanda Pratas Ferreira, de 36 anos, estava em litígio declarado com Mário e tinha saído de casa há algum tempo. Segundo o DN apurou, o sexagenário, já reformado, tinha problemas de saúde e andava a ser seguido no Instituto Português de Oncologia de Coimbra. O reformado terá pretendido chamar a atenção ainda na noite de sábado. Ligou para o telemóvel da antiga companheira e mãe da filha de ambos.
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A mulher, que agora vive com outro indivíduo noutra aldeia, ouviu a mensagem ameaçadora e comunicou à GNR de Soure. Ontem à tarde, depois de ter visitado a filha no hospital, Fernanda contou a sucessão de acontecimentos: "Eram 18.00 quando recebi a mensagem no telemóvel. Ele dizia que já tinha morto a filha e a seguir era ele." Segundo relatou. "a GNR encontrou-o alterado mas foi-se embora. Hoje [ontem] fui à GNR para ver se tirava a minha filha dele e eles disseram-me o que se tinha passado. Já vim tarde para buscar a minha filha", diz visivelmente abalada mas sem encontrar explicação para o sucedido.Segundo o comandante dos Voluntários de Soure, dentro da casa "estava uma mangueira de gás cortada e a botija aberta".
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No entender de Carlos Tavares, a habitação estava pejada de sangue "pois a menina terá andado à procura do pai". Mário Marques Ruivo usou uma cadeira para se erguer, atou-se a uma corda num dos patamares da escadaria do prédio e ter-se-á desequilibrado propositadamente da cadeira. "Havia cartas em cima da mesa da cozinha, escritas pelo senhor que morreu, a justificar o porquê de matar a criança", assegura o comandante. O cadáver de Mário Ruivo foi transportado para a delegação do Instituto Nacional de Medicina Legal da Figueira Foz. O comandante dos Bombeiros de Soure revelou ao DN que, logo na manhã de ontem, contactou os responsáveis do gabinete local da Comissão de Protecção de Menores para acompanhar o percurso de vida da menina. "Também accionámos os serviços sociais da autarquia para ver qual o passo seguinte".
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A Polícia Judiciária de Coimbra investiga agora o caso.
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O DN contactou a GNR de Soure para obter esclarecimentos sobre o sucedido mas um responsável do posto, que não se identificou, recusou prestar quaisquer declarações.
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In Diário de Notícias

Homem tentou matar a filha e colocou termo à vida

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Um homem de 68 anos de idade colocou ontem termo à vida, na Granja do Ulmeiro, Soure, após, alegadamente ter tentado matar a filha, de 10, ferindo-a no pescoço e nos pulsos, deixando ainda o gás a correr.
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A tragédia foi conhecida quando faltavam poucos minutos para as 9h00, quando o homem, M.R., foi encontrado enforcado por uma bombeira dos Voluntários de Soure que ia entrar ao serviço na secção da Granja do Ulmeiro.
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Tendo indo inspeccionar o vulto pendurado do varandim da habitação, a soldado da paz imediatamente deu o alerta, tendo a 4.ª secção dos Voluntários de Soure enviado três viaturas e nove homens.
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De acordo com o comandante Carlos Luís Tavares, a chamada foi para um enforcamento e, só depois de inspeccionarem a casa foi encontrada a menina, consciente e embrulhada num cobertor.«Estive a falar com ela e só perguntava pelo pai», relatou o responsável, frisando que a menina não saberia que o progenitor estaria já morto e «deve ter andado à sua procura uma vez que várias divisões estavam cheias de sangue».
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O homem terá tido mesmo intenção de matar a filha, I.R., uma vez que além de a ferir, esta tinha os pulsos cortados e ferimentos no pescoço, cortou o tubo da botija do fogão, que deixou a deitar gás, eventualmente na tentativa de provocar uma explosão ou incêndio.
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Acto contínuo terá atado uma corda no varandim do patamar das escadas exteriores que servem a habitação, e usou uma cadeira para subir até ao laço. Os únicos vestígios do ocorrido que se podiam observar, ontem à tarde, eram a cadeira e os chinelos que o indivíduo calçava quando cometeu o suicídio.
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De acordo com os Bombeiros Voluntários de Soure, o indivíduo estava já sem vida, enquanto que a filha, com apenas 10 anos, apresentava vários ferimentos, tendo sido transportada, já estabilizada, ao Hospital Pediátrico de Coimbra, sem que corresse perigo de vida. Várias fontes atribuem esta tragédia ao desagregar do núcleo familiar, que terá ocorrido há já algum tempo, com a saída de casa da mulher, mãe da pequena I.R. A família, que morava no primeiro andar de um prédio da rua do Comércio, em Granja do Ulmeiro, tinha, alegadamente, sido abandonada recentemente pela companheira do homem e mãe da menina, factor apontado pelos populares como potenciador da tragédia que viria a ocorrer.
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Um dos vizinhos, António Martins Pontes, que vive a poucos metros disse ao nosso jornal que a última vez que viu o falecido foi na noite de sábado, quando este estava com um canivete a afiar um pau, alegadamente para o utilizar na pequena horta que tratava nas traseiras do prédio.«Perguntei-lhe para que era aquilo», lembra, explicando que resposta foi um lacónico: «eu é que sei para que é que vai servir», Foi a última vez que viu o indivíduo com vida.
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A tragédia terá ocorrido já perto da manhã, de acordo com Carlos Luís Tavares, que verificou que «o sangue era fresco», calculando que possa ter sido por volta das 7h00. Contudo, só as perícias médico-legais poderão apurar a hora da morte do homem.
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Os Bombeiros Voluntários de Soure, da 4.ª secção da Granja do Ulmeiro foram os primeiros a chegar ao local, com viaturas e nove homens. Depois de constatarem que existia um ferido, foi activada a viatura médica do Hospital dos Covões. No local esteve ainda Guarda Nacional Republicana.
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In Diário de Coimbra

BOMBA CAI NO SOURENSE

. quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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Ex-equipa técnica crítica
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“Problemas desde início”

Após a saída do Sourense, a equipa técnica lamenta o comportamento da direcção, salientando que “o problema da falta de pagamento aos atletas começou no princípio da época”.

Um dia depois de consumada a saída da equipa técnica, os elementos demissionários aceitaram falar ao DIÁRIO AS BEIRAS.

Os ex-responsáveis pela equipa “largaram” criticas ao funcionamento administrativo do clube e à actuação da direcção. Sem esquecerem os atletas, os treinadores lamentam algumas atitudes das pessoas que presidem o emblema, lembrando que as suas saídas devem ser encaradas como uma tomada de posição para proteger os atletas e alertar para as dificuldades que os seus substitutos possam encontrar. Sempre na esperança de que os atletas fiquem com a situação financeira resolvid,a os técnicos são claros: “o presidente diz e logo a seguir desdiz. Dá o dito pelo não dito. Ainda numa entrevista, um dia destes, disse que os salários estavam em dia e, no balneário, perante os atletas, informou que só pagava as contas no fim do mês. Ora isto perturba a equipa”, esclareceram. Questionados sobre a situação que os atletas estão a passar, a resposta é clara. “Tudo começou mal. No início da época já haviam jogadores com salários em atraso ainda da época passada”, afirmam. Uma situação que, segundo os mesmos, se vem a “aguentar” desde o início da época e que se tornou agora insustentável. “Nós, para convencermos os atletas a trabalharem connosco, demos a nossa palavra e assumimos responsabilidades. E não podemos falhar nisso”, frisam, adiantando que, “actualmente, os jogadores com as convocatórias todas estão com cerca de 200 euros em atraso. O que é uma falha grave da direcção”, referem.

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“Muita desorganização”

Esclarecendo que a desorganização é muita no Sourense, os técnicos dão como exemplo o modo de pagamento. “O presidente chega ao ponto de se perder nas contas. Vai para pagar a um jogador e pergunta se este já recebeu alguma coisa? Isto demonstra total desorganização”, explicam.Sobre a falta de diálogo que o presidente os acusa, os membros da equipa técnica lembram que “não fomos nós que nos levantámos da mesa quando os capitães da equipa, em reunião, se preparavam para falar no assunto”.

Depois da saída, garantem que esta é uma situação que vai continuar, até porque. “Ele disse ainda há pouco tempo que não pagava e não tinha intenções de pagar. E que iam cinco jogadores embora junto com a equipa técnica”, explicam.

Saturados com a situação vivida, os técnicos desabafam: “temos muitos anos de futebol e saímos sempre pela porta grande, servindo sempre com profissionalismo e sem pensarmos em nós primeiro”.

A saída da equipa técnica acontece depois da vitória por 3-1, frente ao Penamacorense. “Por respeito ao clube, orientámos a equipa. Contudo, a decisão de saída já estava comunicada aos jogadores, porque o presidente não teve sensibilidade para resolver a questão”, recordam.Nesta questão dizem: “deveria ser possível à equipa técnica e aos jogadores poderem despedir a direcção, pois está a fazer um mau trabalho”.

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Equacionados “500 ou 600 treinadores”

Com a saída de Rui Carlos, a direcção do Sourense, presidida por Sousa Domingues, procura um substituto para comandar o plantel. "Um nome poderá surgir a qualquer momento", afirmou ontem o presidente do clube ao DIÁRIO AS BEIRAS. E são inúmeras as possibilidades em "cima da mesa". Como Sousa Domingues admitiu, "estão equacionados 500 ou 600 treinadores". Uma decisão que, ainda assim, poderá ser definida em breve, embora o dirigente não tenha avançado qualquer nome para o cargo. Quanto à saída da equipa técnica comandada por Rui Carlos o presidente considerou que "não houve lugar ao diálogo. Tudo foi resolvido com papéis. A equipa técnica que saiu não teve coragem de conversar e a saída provou falta de dignidade", afirmou Sousa Domingues. A terminar, o presidente mostrou satisfação pelo plantel e atitude dos atletas: "eles estão prontos a trabalhar e foram compreensivos em toda a situação", afirmou.

PSD de Soure exige abertura de urgências nocturnas no Centro de Saúde

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O PSD de Soure exige a abertura do serviço nocturno de urgências no Centro de Saúde de Soure. Critica a política de saúde do Governo socialista.
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A Secção de Soure do Partido Social Democrata (PSD) "reitera publicamente a exigência da abertura do serviço nocturno de urgências no Centro de Saúde de Soure repondo a qualidade fundamental na prestação de cuidados de saúde proporcionados a doentes emergentes e urgentes satisfazendo assim uma necessidade vital para a população deste concelho".
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Através de comunicado, a Comissão Política do PSD de Soure começa por entender a "demissão do Ministro da Saúde como consequência de uma política incapaz de reformular uma rede de urgências eficientes, promovendo o afastamento da voz e participação do cidadão das mudanças que visam melhorar os serviços de saúde".
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"Contrariamente ao publicamente anunciado, assiste-se frequentemente ao atendimento de doentes transportados em ambulâncias às Consultas Abertas dos Centros de Saúde e ao congestionamento das urgências hospitalares cada vez mais sobressaturadas e a trabalhar em condições para além do seu limite e sem que se mostrem, até agora, apoios financeiros por parte do Governo Central às Corporações dos Bombeiros, nomeadamente aos Voluntários de Soure, para aquisição de viaturas de Suporte Imediato de Vida para os transportes de doentes em situações de emergência e urgência", refere o mesmo comunicado dos social-democratas de Soure.

Sourense apresenta novo treinador

. quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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A direcção do Grupo Desportivo Sourense, presidida por Sousa Domingues, vai anunciar hoje o sucessor de Rui Carlos no comando técnico. Os médios Ricardo Namora e Bruno estão lesionados.


In jornal A BOLA

Câmara de Soure atribui 350 mil euros a instituições

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A Câmara Municipal de Soure vai atribuir cerca de 350 mil euros a instituições particulares de solidariedade social (IPSS) do concelho, para apoiar a construção de creches e lares de idosos.


Na tarde de quinta-feira, 31 de Janeiro, em reunião de Câmara, o executivo liderado por João Gouveia, definiu as regras de apoio a IPSS, quando estiver em causa candidaturas apresentadas a programas de apoio governamental.


O município irá atribuir 15 por cento do investimento total elegível. Ou seja, sobre o valor como tal considerado nos protocolos de candidaturas aprovadas.


Na sequência dessa deliberação, o executivo deliberou atribuiu 138.636 euros ao Centro Social de Alfarelos e 136.102 euros à Associação Cultural, Desportiva e Solidariedade da Freguesia de Vinha da Rainha, no âmbito das respectivas candidaturas ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), para construção de creches e lares de idosos.


Por outro lado, a Associação Cultural Recreativa e Social de Samuel receberá do município uma comparticipação de 73.194 euros destinada à construção de uma creche, no âmbito da candidatura apresentada ao Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS).


João Gouveia aproveitou a ocasião para sublinhar a importância daquela deliberação, que vem aumentar o apoio da autarquia relativamente ao que se passava anteriormente.


Por outro lado, o presidente da Câmara enaltece o valor do município destinado à Acção Social, tendo inscrito no Plano Plurianual de Investimentos uma verba de 850 mil euros.

TREINADOR DESPEDIDO !

. sábado, 2 de fevereiro de 2008
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O técnico Rui Carlos abandonou o comando técnico do Sourense, ao que apuramos devido aos problemas que o clube atravessa. O clube de Soure, viveu dias conturbados na última semana, com os jogadores a ameaçarem com greve, devido ao facto de haver salários em atraso. Segundo conseguimos apurar, a direcção do clube entregou o comando técnico a Pazito e Ricardo Namora, embora se desconheça se esta dupla técnica, é apenas uma solução provisória, ou vai orientar a equipa até ao final da época.